26 abril 2010

Notas sobre Distrito 9

  • De cara, há uma espécie de ode a elementos periféricos: linguagem mundo-cão televisiva, gênero (ficção científica), mescla de subgêneros vários (trash, horror, etc.), espaço: assentamento-favela em Johanesburgo, África do Sul > apartheid > capacidade humana (qualquer cor, vide pena de morte para gays na África negra; independente de aspecto histórico: Israel em Gaza.) de criar pesadelos inimagináveis.
  • Distrito 9 > Plan 9 From Outer Space (Ed Wood) > Intertexto?
  • Possível mensagem: hibridização e, no way back from it.
  • Depoimentos constroem o filme numa ascendente como a narrativa serializada da televisão, pouco recortada para um filme, e acaba resultando novas possibilidades para a narrativa fílmica “tradicional”:
  • Humano branco “anti-herói” vive experiência dramática (desenvolve uma mão-pata ET): indivíduo contra o sistema quando excluído.
  • ET crustaçóide encarna virtude heróica: salvar o seu povo.
  • Resultado parcial: alguma coisa aconteceu com o mundo enquanto eu lia James Joyce.

Distrito 9

Direção Neill Blomkamp

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