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| Espigão da Avenida Beira Mar, Fortaleza - 25/ago/2010 |
Cinco da tarde. Saímos para jogar o jogging, abaixar o bucho, sem cervejas por hoje. Podia ter sido na praça, no parque, tudo perto de casa, mas fomos fazer visita ao mar. Ficamos no entremeio da praia e da urbe, caminhando na calçada. Cachorros adornaram seus donos, menino treinou os primeiros passos na calçada, gringo com tanga de oncinha bronzeado, um par de escritores com paletó e gravata borboleta, velhote em marcha atlética estranha, meu amigo jogando basquete com coco, arremessando a casca verde de costas ao lixo e o mendigo sorrindo. Reencontro com amiga de infância. Desligamentos de telefone. Gargalhadas sem fim. Tantos quilômetros para menos quilos. A meta foi cumprida a não ser pelo brigadeiro bem feito pelo Tarco. Enquanto lambuzávamos a fome sentados no banco, a vista alcançava estas réstias de sol com faroletes ao largo refletindo na água. Eu cantava o-mar-passa-saborosamente-a-língua-na-areia e ele registrava com a câmera do celular. As pernas doloriram, mas a boa energia foi tamanha que a minha manha ficou só para amanhã. Fim.
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