16 março 2011

Se eu tivesse saco

Se eu tivesse saco, começaria agora uma história excepcional, dessas que matam o autor de amor e ódio porque brilham sem ele.

Seria a saga de um anão bissexual, que chora ouvindo Marnie Stern. Diego, o nome dele. Paradoxalmente, o cara experimenta glória e desgraça com um único gesto: vai preso por arremessar um ovo podre em Ivete Sangalo. Vira trending topic. Aproveita a fama instantânea na rede e cria o perfil morreveronicastigger. A busca por “maldito” resulta em duas páginas com links sobre ele por meses.  Diego e Verônica estão no interior de um restaurante já fechado; a história termina com o casal olhando para a vidraça, de onde são observados.

Algo breve, mais ou menos mil palavras.

Tarco Zan

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