Limite
A
mulher está perfeita.
Seu
corpo
Morto
enverga o sorriso de completude,
A
ilusão de necessidade
Grega
voga pelos veios da sua toga,
Seus
pés
Nus
parecem dizer:
Já
caminhamos tanto, acabou.
Cada
criança morta, enrodilhada, cobra branca,
Uma
para cada pequena
Tigela
de leite já vazia.
Ela
recolheu-as todas
Em
seu corpo, como pétalas
Da
rosa que se encerra, quanto o jardim
Enrija
e aromas sangram
Da
fenda doce, funda, da flor noturna.
A
lua não tem por que estar triste
Espectadora
de touca
De
osso; ela já está acostumada.
Suas
crateras trincam, fissura.
Trad.
Luiz Carlos de Brito Rezende
Nenhum comentário:
Postar um comentário