"Acorde", alguém sussurrou. Não queria. Tinha trabalho logo cedo, já tinha ido tarde para a cama, colchão fundo, velho, desconfortável. "Vai embora", disse, mesmo sabendo que estava só no quarto.
Não houve mais sussurros, mas um bater de asas, um troço repetitivo (como odeio sons repetitivos!)me levou a afastar o travesseiro de quatrocentos quilos de sobre o meu rosto. Era um anjo. Lindo, vai, mas, caralho, eu tinha que trabalhar logo cedo. "Fala", falei.
Após uma seqüência de palavras incompreensíveis, ele (seria ele?) disse: "Você foi o escolhido para..." Nem deixei que ele concluisse. Fiz o sinal da cruz de ponta cabeça, expulsei o criaturo e voltei a dormir.
Você foi escolhido "my ass". De trabalho mal remunerado já me basta o daqui da terra.
Não houve mais sussurros, mas um bater de asas, um troço repetitivo (como odeio sons repetitivos!)me levou a afastar o travesseiro de quatrocentos quilos de sobre o meu rosto. Era um anjo. Lindo, vai, mas, caralho, eu tinha que trabalhar logo cedo. "Fala", falei.
Após uma seqüência de palavras incompreensíveis, ele (seria ele?) disse: "Você foi o escolhido para..." Nem deixei que ele concluisse. Fiz o sinal da cruz de ponta cabeça, expulsei o criaturo e voltei a dormir.
Você foi escolhido "my ass". De trabalho mal remunerado já me basta o daqui da terra.
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