10 agosto 2008

Gole de ouro

A cerveja daquele dia me pôs sorumbática. Os primeiros goles ainda me lavaram sorrisos, mas bastou uma saudade para me amargar por completo. Tempo trancado, demorei a passar por ele, sem noção das janelas. Dormi logo, desta vez o álcool me deixou frouxa para a vida. Urinar de cinco em cinco minutos é o que me desperta. Daí se levanta e a bebida se encarrega de chacoalhar as entranhas feito bunda de mulher correta. Escrevo mal com a ressaca. Não. É culpa do sol na minha cara. Não. É desculpa. Não. Novela. Ando ausente das ficções, estou mais para crônicas, friccionando o real com dois dedos, um sexo e movimentos circulares, feito dança de mulher errada. Dou ares por aqui pela saudade que bateu, pelo exercício de registrar imagens nem que seja com palavras tortas, de baixo entendimento proporcionado ou calão de punheta. Se você bóia, estou nadando. Cagando para isso. Cagar e andar é impossível, o ato exige toda uma concentração. Quadrúpedes são especialistas nisso, e ainda gasosam a camada de ozônio. Animais também são culpados. Suas carnes são úteis. Odeio vegetariânus, que culpam os humânus salivadores ancestrais de tarados. Ict!

Um comentário:

Tarco disse...

kibon. dorei. aparece mais, mah. tem uns truques aí:
i. finge q tu eh o marça ou eu e escreve uma carta pra ti mesma;
ii. olha pra nina por uma meia hora ininterrupta e escrve o q te vier;
iii. escreve palavras soltas e desconexas no papel e dpois organiza usando teu feeling;
iv. anota teus sonhos, da uma limpadinha e posta (adoro izo);
v. senta e e se concentra: vou escrever o pior conto de todos os tempos;
sei lah.. keep going
je teme