03 maio 2009

Escritos de guardanapo.

Quando faremos nosso reparte com guitarras? Enquanto não há instrumento, nosso repente fica no papel, o mesmo que é feito a lua, que nos ilumina correndo pelas ruas. Sorrateiros e escorregadios. Você se amarra? Não faça isso, desenrole todos os trapos. Assim você não sufoca quando rirmos do fiasco. Teremos muitos desses. Eles enrijecem nossos dentes, lentes e mentes. Não minta pra mim! Eu leio seu pensamento.


Contigo tenho coragem de rir do inimigo. Você é meu amigo, minha amiga fuleiragem das melhores horas da noite, as primeiras horas embriagadas de riso e sinestesias parabólicas. Contigo sou marginal, porém orgulhoso, sou bravio e vaporoso, fluido. Agorinha me imaginei morto, pó. Mas está valendo viver esse tempinho feio ao lado do teu meu, só sendo!

Por: TARCO LEMOS, para mim em mesa de bar, em duas dobras de guardanapos finos, agora transcrito para todos (os) nós daqui de lá.

2 comentários:

Tarco disse...

"é sempre melhor aquilo que me dá a mim mesmo." Chico Xavier

Unknown disse...

"chico xavier é viado, roberto carlos tem perna de pal pal pal..." Rogério Skylab