“A tarefa levou [o autor] a auscultar inúmeras fontes literárias, nacionais e estrangeiras, a fim de que respondam acerca do modo como os artistas da palavra se comportam no momento de lançar no papel ou na tela do computador os signos particulares de sua criação. Aqueles que se tornarão o deleite e a paixão do leitor. Serenos ou aflitos, calmos ou nervosos, lúcidos ou ingênuos, na obra desfilam incontáveis escritores a revelar mais uma faceta da imorredoura ilusão literária.”(Fábio Lucas)
“Clarice Lispector escrevia com a máquina no colo.
Hemingway escrevia de pé.García Márquez tem de fazer a ponta em umadúzia de lápis, antes de começar — lápis que, diga-se de passagem, ele não usa.Uns trabalham ao som de música, outros desenham. Ou seja: nesta atividade, a regra é não ter regras.É o que José Domingos de Brito nos mostra na fascinantecoletânea que organizou. O que nós temos aqui éum passeio pelo mundo do trabalho literário.” (Moacyr Scliar) “Quem não gosta de saber como as coisas são feitas? Por que os bastidores exercem tanto fascínio? [...] Este livro do Brito pertence a uma série que busca desvendar mistérios da criação. São muitos. Como os escritores escrevem? Por que escrevem? Cada um tem um processo, um método, um sistema, uma idiossincrasia, uma superstição e muitas manias. [...]
O embrião da criação é infinito, maravilhoso, delicioso, divertido, ameno ou sofrido, repleto de angústia ou prazer. Tudo isso, Brito tenta mostrarem um livro que nos alegra, nos estimula.”(Ignácio de Loyola Brandão) |
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