23 março 2008

Aos Traças

Enredo para uma história curta (conto ou novela): Jovem de 20 e poucos anos convida seus amigos para um fim de semana na praia. Ela está feliz da vida; a recém descoberta gravidez lembrou a ela e ao até então namorado da possibilidade de casamento e assim, eles decidem casar. Anunciarão as boas novas para a família e para os amigos nesse fim de semana.

Conflito: um dos amigos da protagonista leva um desconhecido para a casa. Este personagem carregará consigo a dissolução (inveja, ambição desmedida, vileza) e fará as vezes de antagonista. Uma espécie de Ripley que transmuta um folhetim de toques alencarinos em narrativa insólita e ao mesmo tempo ordinária. Ele descobrirá um segredo hediondo que o noivo da protagonista guarda. O noivo estará nas mãos dele por 24 horas.

Clímax: não restando escolha para o noivo, ele irá tentar livrar-se do terrível desconhecido e nisso, um dos dois morrerá. (por enquanto será o desconhecido, de modo que se permita uma dupla de vilões; quem sabe uma reviravolta?). Não quero um thriller, então isso aparecerá apenas no final mesmo.

Desfecho: o assassinato será confessado pelo noivo apenas à protagonista durante um momento de embriaguez. Ela revela saber tudo o que o noivo queria proteger com a morte do desconhecido.

Tarco Zan

5 comentários:

Tarco disse...

Queridos, sei dos nossos inúmeros outros projetos engatilhados pra esse ano, mas esse blog é o nosso playground, o nosso link ja vai fazer dois anos. Depois da maré baixa ano passado, acho que neste - bem, na verdade este é so mais um ano. Enfim, estamos caminhando pra lugar nenhum e precisamos celebrar isso. Pensei numa novela, um texto seriado, onde 3 personagens, jovens e infames, engendram uma trama repleta de baixezas e uma virtudezinha outra acolá. Eu ja tinha comentado algo como Os Tres Porquinhos e tal. Mas enfim, eis aí o projeto pra gente trabalhar. Quero abortar os 3P, ao menos como título. Mas continua o espírito da coisa. Cada um de nós poderia ficar com uma parte da narrativa (como está dividido no projeto postado) e contá-la em primeira pessoa. Eu sei, cliché, múltiplas vozes e tal.. mas adoro cliché e sei q vcs convivem bem com isso.
O primeiro post desse blog foi no dia 9 de junho de 2006. Uma semana antes do bloomsday. Poderíamos preparar esse trabalho a 3 ateh o dia 16 de junho e comemoramos tudo no mesmo dia. Que acham? Claro, vamos trocar idéias. Aqui mesmo ou email? Dêem-se!

Bjo

Gil disse...

Não sou. Por enquanto só estou um outro, um falso, para poder, ter forças para terminar essa droga de faculdade da qual a minha vida depende. Mas as letras... sim, quero soltá-las. Puxa, será impossível assim? Aqui dá, né? Adoro vocês pelo que vocês ainda não são para mim. Assim, acreditando que vocês são a minha salvação, amo, os dois.

Tarco disse...

Gil, se vc eh capaz de amar o potencial, a possibilidade, o que ainda não é, o que afinal pode até nem ser; então pode soltar as palavras sem medo. Um dia a gente doma, ou se habitua, nao sei. Tudo não passa de enigma mesmo. Bjão

Unknown disse...

Há momento em que não quero nada com nada, nem mesmo vida. Mas quando me deparo com linguagens que não as óbvias e com os outros, menos óbvios ainda, dá-me mais sentido tudo. Sou um drama, mas boa parte do que sou parte de vocês. Garanto que é a melhor parte. E o filme ainda não acabou.

Tarco disse...

Lembra daquele filme que a moça corre demais e na hora do ponto final, faz-se reticência. Ela volta a correr! Mil e uma possibilidades, noites, sherazades; a gente pode tudo.tu sabe