
Um dos mais influentes movimentos vanguardistas da História do Cinema completa 50 anos em 2008. Movimento contestador e essencialmente crítico às convenções cinematográficas, a Nouvelle Vague é reflexo das mudanças políticas, econômicas e culturais que pairavam pela Europa no final dos anos 1950.
Diante da importância da Nouvelle Vague enquanto movimento que trazia como característica marcante um estilo que rompia com modelos narrativos estabelecidos, o Centro Cultural Banco do Nordeste exibe, a partir de hoje, quatro importantes obras vinculadas à “nova onda francesa”. Entre os títulos selecionados, filmes que ajudaram a criar uma nova linguagem cinematográfica e que revelaram jovens talentos hoje consagrados como cineastas respeitados, apesar de amados e odiados na mesma medida: “O Signo do Leão”, de Eric Rohmer; “Hiroshima, Meu Amor”, de Alain Resnais, umas das obras mais polêmicas do movimento; “Os Incompreendidos”, de François Truffaut, um dos nomes mais lembrados da Nouvelle Vague; e “O Processo de Joanna D´Arc”, do diretor Robert Bresson.
“‘O Signo do Leão’ é considerada uma das primeiras criações do movimento. ‘Hiroshima, Meu Amor’ é uma filosófica jornada sobre a finitude humana e a capacidade do homem em criar - seja para o bem ou o mal’. ‘Os Incompreendidos’ é presença obrigatória em toda e qualquer mostra que se faça sobre o movimento, pela importância como Truffaut antecipou toda uma problemática social sobre as crianças de rua. Por fim, ‘O Processo de Joanna D´Arc’ é uma obra que exala o espírito crítico da Nouvelle Vague”, explica o crítico de cinema e produtor da Mostra “50 Anos de Nouvelle Vague”, Pedro Martins Freire.
Criada por críticos e intelectuais da hoje celebrada revista “Cahiers du Cinéma”, a Nouvelle Vague explorava o uso de uma montagem despreocupada com a linearidade e tramas que se apoiavam em personagens amorais. Mais do cineastas, os membros do movimento eram intelectuais que teorizavam sobre a sétima arte e criaram a “política dos autores”, que celebrava a importância do diretor de cinema enquanto autor. Movimento influente em todo o mundo, a Nouvelle Vague ecoou em uma nova onda que se alastrou por várias cinematografias mundiais, um exemplo é o “Cinema Novo” nacional. A mostra do Centro Cultural Banco do Nordeste é uma chance de rever filmes emblemáticos de um movimento que deixou profundas cicatrizes na história do cinema mundial.
PROGRAMAÇÃO
Mostra ´50 Anos de Nouvelle Vague´
LOCAL: Cineteatro do Centro Cultural Banco do Nordeste - Fortaleza.
Fone: (85) 3464.3108. Entrada franca
O Signo do Leão (Le Signe du Lion, FRA, 1959).
Direção: Eric Rohmer
Datas: 12/08 (10h32); 19/08 (18h17); e 26/08 (12h12h47)
Hiroshima, Meu Amor (Hiroshima, Mon Amour, FRA, 1959).
Direção: Alain Resnais
Datas: 12/08 (12h33); 16/08 (18h03); e 19/08 (12h03)
Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups, FRA, 1959).
Direção: François Truffaut
Datas: 12/08 (18h13); 16/08 (12h13); e 26/08 (10h28)
O Processo de Joanna D´Arc (Procés de Jeanne D´Arc, FRA, 1962).
Direção: Robert Bresson
Datas: 16/08 (15h07); 19/08 (10h22); e 26/08 (18h07)
Diante da importância da Nouvelle Vague enquanto movimento que trazia como característica marcante um estilo que rompia com modelos narrativos estabelecidos, o Centro Cultural Banco do Nordeste exibe, a partir de hoje, quatro importantes obras vinculadas à “nova onda francesa”. Entre os títulos selecionados, filmes que ajudaram a criar uma nova linguagem cinematográfica e que revelaram jovens talentos hoje consagrados como cineastas respeitados, apesar de amados e odiados na mesma medida: “O Signo do Leão”, de Eric Rohmer; “Hiroshima, Meu Amor”, de Alain Resnais, umas das obras mais polêmicas do movimento; “Os Incompreendidos”, de François Truffaut, um dos nomes mais lembrados da Nouvelle Vague; e “O Processo de Joanna D´Arc”, do diretor Robert Bresson.
“‘O Signo do Leão’ é considerada uma das primeiras criações do movimento. ‘Hiroshima, Meu Amor’ é uma filosófica jornada sobre a finitude humana e a capacidade do homem em criar - seja para o bem ou o mal’. ‘Os Incompreendidos’ é presença obrigatória em toda e qualquer mostra que se faça sobre o movimento, pela importância como Truffaut antecipou toda uma problemática social sobre as crianças de rua. Por fim, ‘O Processo de Joanna D´Arc’ é uma obra que exala o espírito crítico da Nouvelle Vague”, explica o crítico de cinema e produtor da Mostra “50 Anos de Nouvelle Vague”, Pedro Martins Freire.
Criada por críticos e intelectuais da hoje celebrada revista “Cahiers du Cinéma”, a Nouvelle Vague explorava o uso de uma montagem despreocupada com a linearidade e tramas que se apoiavam em personagens amorais. Mais do cineastas, os membros do movimento eram intelectuais que teorizavam sobre a sétima arte e criaram a “política dos autores”, que celebrava a importância do diretor de cinema enquanto autor. Movimento influente em todo o mundo, a Nouvelle Vague ecoou em uma nova onda que se alastrou por várias cinematografias mundiais, um exemplo é o “Cinema Novo” nacional. A mostra do Centro Cultural Banco do Nordeste é uma chance de rever filmes emblemáticos de um movimento que deixou profundas cicatrizes na história do cinema mundial.
PROGRAMAÇÃO
Mostra ´50 Anos de Nouvelle Vague´
LOCAL: Cineteatro do Centro Cultural Banco do Nordeste - Fortaleza.
Fone: (85) 3464.3108. Entrada franca
O Signo do Leão (Le Signe du Lion, FRA, 1959).
Direção: Eric Rohmer
Datas: 12/08 (10h32); 19/08 (18h17); e 26/08 (12h12h47)
Hiroshima, Meu Amor (Hiroshima, Mon Amour, FRA, 1959).
Direção: Alain Resnais
Datas: 12/08 (12h33); 16/08 (18h03); e 19/08 (12h03)
Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups, FRA, 1959).
Direção: François Truffaut
Datas: 12/08 (18h13); 16/08 (12h13); e 26/08 (10h28)
O Processo de Joanna D´Arc (Procés de Jeanne D´Arc, FRA, 1962).
Direção: Robert Bresson
Datas: 16/08 (15h07); 19/08 (10h22); e 26/08 (18h07)
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